Analista de dados: O que faz, salário e como começar na carreira

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Analista de dados: descubra como transformar números em decisões estratégicas!

Já parou para refletir que em cada clique, cada like, cada compra online você está deixando pistas espalhadas por aí? Vivemos na era do big data, em que centenas de exabytes de dados são gerados todos os dias. No meio desta quantidade colossal de informações, existem profissionais que são verdadeiros detetives, capazes de garimpar dados brutos e traduzir em insights valiosos.

O que faz um analista de dados, afinal?

De maneira direta, é o profissional que transforma números em estratégias, convertendo informações em decisões poderosas que impulsionam empresas.
Continue aqui com a gente pois você vai descobrir em detalhes o dia a dia desse “detetive da tecnologia”, entender por que é uma carreira promissora no mercado e, quem sabe, encontrar aqui a inspiração, aquele empurrãozinho extra para iniciar sua própria carreira em data analytics.
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Bora seguir as pistas? Então vamos lá!

O que exatamente faz um analista de dados no dia a dia?

A rotina de um analista de dados é como uma caçada ao tesouro. Cada etapa do trabalho é uma parte do mapa que leva à descoberta final. Em vez de ouro, o prêmio são aquelas sacadas que podem aumentar os lucros, realizar previsões, melhorar produtos ou economizar milhões. Vamos adentrar, passo a passo, as principais fases dessa jornada investigativa.
Ilustração mostrando uma analista de dados como uma investigadora, segurando gráficos e relatórios, em pé sobre uma bússola que aponta para as quatro etapas essenciais do trabalho diário: coleta, limpeza, análise e comunicação dos dados.
Ilustração mostrando uma analista de dados como uma investigadora, segurando gráficos e relatórios, em pé sobre uma bússola que aponta para as quatro etapas essenciais do trabalho diário: coleta, limpeza, análise e comunicação dos dados.
Coleta de dados - (clique para expandir):
O analista de dados inicia buscando e coletando dados de múltiplas fontes. Pode ser daquele banco de dados gigante da empresa usando SQL, de uma planilha esquecida no e-mail, de uma API pública ou até de dados abertos na internet. Praticamente todas as evidências podem gerar informações valiosas, seja nos registros de vendas, cliques em um site, feedbacks de clientes, números do CRM, planilhas de Excel… vale tudo.
Nessa hora, habilidade em SQL é fundamental, pois essa é a língua franca dos bancos de dados, o idioma usado para “conversar” diretamente com os sistemas e extrair exatamente as informações de que você precisa.
Aqui, este profissional interroga os dados nas suas fontes originais em busca das primeiras pistas relevantes.
Limpeza e estruturação - (clique para expandir):
Após coletar os dados brutos, chega a etapa de limpeza e organização. Muitas vezes os dados vêm cheios de valores faltantes, duplicatas, erros de formato, informações desatualizadas, o que na área é comumente chamado de ruído.
O analista arregaça as mangas e remove tudo o que pode distorcer a investigação.
Isso significa corrigir ou descartar dados inconsistentes, padronizar unidades e formatos, e estruturar tudo de um jeito coerente, deixando cada dado no lugar certo e na forma certa para que a análise seja confiável.
Essa preparação garante que não seremos enganados por falsas pistas. Afinal, dados sujos podem levar a conclusões erradas, então esse passo é crucial para a credibilidade de qualquer análise de dados.
Análise e interpretação - (clique para expandir):
O coração da análise de dados. Aquele momento em que o analista vira um Sherlock Holmes digital. Utilizando técnicas estatísticas e muitas vezes programação (com Python ou R), ele disseca os dados em busca de tendências, padrões ou anomalias.
É nessa fase que perguntas importantes do negócio começam a ser respondidas com evidências:
Quais produtos apresentaram maior crescimento em vendas em comparação com o mesmo período do ano anterior?
Qual é o custo médio de treinamento por funcionário em cada área da empresa?
Como o engajamento nas redes sociais varia por tipo de conteúdo publicado?
Qual é o tempo médio de ciclo para a produção de cada produto, e onde estão os principais gargalos?
Qual é a variação média de preços dos principais fornecedores nos últimos 12 meses, e como isso impacta o custo final do produto?
Qual é a projeção de crescimento do mercado-alvo para os próximos dois anos com base em tendências atuais?
Qual é o custo-benefício de diferentes apólices de seguro contra desastres, considerando o valor dos ativos da empresa e o histórico de sinistros?
Como a variação da taxa de desemprego, segundo o IBGE, impacta o poder de compra do público-alvo da empresa nos últimos dois anos?
A cada gráfico gerado e cada teste estatístico rodado, o analista está transformando dados em respostas. E se você está prestando a atenção até aqui, você pode imaginar o valor deste profissional, somente pelas perguntas que ele pode responder, certo?
Ferramentas como Python (com a biblioteca Pandas para manipulação de tabelas) permitem ir desde calcular uma média simples até aplicar modelos estatísticos avançados.
A sensação aqui é de montar um quebra-cabeças: peça por peça, os dados começam a contar uma história. E acredite, é empolgante quando as peças finalmente se encaixam e você encontra a causa oculta de um problema ou uma oportunidade que ninguém tinha percebido!
Visualização e comunicação - (clique para expandir):
Descobrir o insight é incrível, mas ele só tem valor de verdade quando é bem comunicado. De nada adianta solucionar o mistério se você não consegue explicar para os outros, especialmente para quem vai tomar a decisão.
Por isso, a etapa final é apresentar o caso de maneira clara e convincente. O analista de dados atua como um verdadeiro contador de histórias e traduz aquelas descobertas complexas na linguagem do negócio. Isso envolve criar relatórios e dashboards visuais que destilam milhares de linhas de dados em gráficos e indicadores fáceis de entender. Ferramentas de visualização como Power BI e Tableau viram parceiras inseparáveis, permitindo construir painéis interativos e gráficos impactantes. Aqui entra o data storytelling, que é basicamente a habilidade de narrar com os dados.
Em vez de jogar um monte de números na mesa, o bom analista constrói uma narrativa:
Olha, descobrimos que as vendas caíram porque o produto XPTO não teve divulgação em certa região, e temos este gráfico que mostra exatamente isso.
É quase como uma cena de tribunal, onde o analista apresenta provas de maneira clara e persuasiva para convencer stakeholders (gestores, clientes e equipe) sobre o melhor caminho a seguir. Quando feito corretamente, é nessa hora que o trabalho brilha – aqueles insights se transformam em ações concretas e estratégias vencedoras dentro da empresa.
Que tal aprofundar o conhecimento com os cinco conceitos da análise de dados?

O esquadrão dos dados! Analista, cientista ou engenheiro?

No mundo dos dados, ninguém trabalha sozinho, cada um tem um papel específico na missão de transformar informações em valor. As três figuras mais comentadas são o analista de dados, o cientista de dados e o engenheiro de dados. Se você está começando agora, é normal confundir quem faz o quê. Vamos sanar essa dúvida de uma vez usando uma comparação lado a lado, para você identificar “quem é quem na equipe” e, quem sabe, descobrir qual papel tem mais a ver com você:
Papel:
Foco principal:
Pergunta-chave que responde:
Exemplos de ferramentas:
Analista de dados
Investigar dados do passado e presente para orientar decisões imediatas do negócio.
O que aconteceu e por quê?
SQL, Excel, Power BI/Tableau, Python (Pandas)
Cientista de dados
Construir modelos para prever cenários futuros e solucionar problemas complexos com IA/ML.
O que vai acontecer e o que podemos fazer a respeito?
Python (Scikit-learn), R, bibliotecas de Machine Learning, Estatística avançada
Engenheiro de dados
Montar e manter a infraestrutura que armazena, integra e disponibiliza os dados na empresa.
Como garantir que os dados estejam acessíveis de forma rápida, limpa e confiável?
Python, Java/Scala, Spark, bancos de dados SQL/NoSQL, ferramentas de ETL, Cloud (AWS, GCP, Azure), Airflow
Na prática, esses três trabalham em sintonia: o engenheiro de dados prepara a “estrada” pela qual os dados vão trafegar (pipelines, bancos, integrações), o cientista de dados cria algoritmos e modelos inteligentes para prever ou classificar coisas (por exemplo, detectar fraudes ou prever vendas), e o analista de dados está na linha de frente, analisando os dados acessíveis e trazendo insights diretos para o negócio.
Se você está começando agora, ser analista de dados costuma ser o ponto de entrada mais acessível e estratégico.
É a porta de entrada ideal porque foca em resolver problemas reais de negócio com as ferramentas disponíveis, sem exigir mergulhos profundos em matemática pesada ou programação avançada de imediato. Não significa que o analista é “inferior” – muito pelo contrário! Ele é muitas vezes o elo mais próximo dos tomadores de decisão, aquele que traduz números em ações no dia a dia da empresa.
É comum, inclusive, que depois de um tempo atuando como analista de dados você descubra se prefere seguir aprimorando nessa linha ou se quer evoluir para ciência de dados ou engenharia. Mas independente do caminho, começar como analista te dá uma base sólida de negócio e dados que será valiosa em qualquer desses papéis.

Ferramentas e habilidades que você precisa dominar

Aqui, dividiremos em duas partes: a primeira abordará as hard skills (habilidades técnicas), que são as ferramentas de análise de dados e conhecimentos técnicos que você vai usar no dia a dia, e a segunda, as soft skills (habilidades comportamentais), que são as competências que fazem toda a diferença para se destacar na área. Bora conferir cada uma?
Hard skills - (clique para expandir):
  • SQL (Structured Query Language): estamos falando da linguagem padrão para conversar com bancos de dados relacionais e extrair informações. Saber SQL é indispensável para qualquer analista, já que a maioria dos dados de empresas vive em bancos de dados. Com comandos simples, você consegue buscar exatamente os dados que importam, filtrando e combinando tabelas. Não é à toa que SQL aparece como habilidade número 1 em praticamente todas as vagas de analista de dados – de júnior a sênior.
  • Linguagens de programação: se o SQL é ótimo para conversar com dados, o Python é aquela ferramenta multifuncional que permite fazer quase tudo com eles. Python se tornou a linguagem mais popular em data analytics pela sua simplicidade e poder. Com bibliotecas como Pandas e NumPy, você pode manipular milhões de linhas, fazer cálculos complexos e até iniciar análises preditivas com machine learning. R também merece menção! É uma linguagem muito usada especialmente em estatística e pesquisa acadêmica, com toneladas de pacotes para análise de dados. Na prática, muitos analistas começam focando em Python, mas entender R pode ser um diferencial dependendo da vaga. Ah, e se bateu a dúvida “Preciso saber programar para ser analista de dados?” – nós elaboramos esse artigo sobre esse tema que vai te ajudar muito.
  • Excel / Google Sheets: muita gente acha que planilha é “coisa do passado”, mas a real é que ela continua firme como um dos melhores amigos do analista. Planilhas são ótimas para análises rápidas, validação de hipóteses e até para apresentar resultados de forma simples. Além disso, grande parte das áreas de negócio (marketing, vendas, RH) ainda usa planilhas no dia a dia. Dominar esses recursos faz de você um profissional multifacetado, resolvendo problemas sem sempre ter que codar e em diversas áreas.
  • Ferramentas de visualização (Power BI, Tableau): Power BI e Tableau são duas das mais populares. Com elas, você consegue criar dashboards interativos e relatórios visualmente atraentes arrastando e soltando componentes. A escolha entre uma ou outra depende do que o mercado pede (Power BI costuma ser mais forte no Brasil corporativo, Tableau é favorito de muitas startups e empresas globais), mas dominar pelo menos uma delas é fundamental. Elas permitem conectar a diversas fontes de dados, montar gráficos e painéis e compartilhar com toda a empresa. Pense nelas como a ferramenta para construir o painel de controle onde os resultados da sua análise serão exibidos para quem precisa tomar decisões.
Além de conhecer as ferramentas, um bom analista está sempre evoluindo seu conjunto de hard skills. Falamos de Python, SQL e BI, mas amanhã pode surgir uma nova ferramenta incrível. Mantenha-se curioso e atualizado – essa área de dados adora uma novidade!
Você pode começar a praticar sem gastar nada! Existem muitas ferramentas gratuitas para começar a praticar análise de dados agora que te permitem experimentar essas habilidades na vida real.
Nada substitui a prática! Depois de pegar o jeito, que tal encarar alguns desafios? Montamos uma lista com 10 projetos de Data Analytics para construir seu portfólio do zero – é a sua chance de sair do teórico e colocar a mão na massa, ganhando experiência criando projetos para mostrar aos recrutadores!
Soft skills - (clique para expandir):
São traços que não aparecem em nenhum código, mas fazem toda diferença no dia a dia de um analista de dados de sucesso. Desenvolver essas habilidades comportamentais vai te diferenciar no mercado. Vamos a elas:
  • Curiosidade e pensamento crítico: curiosidade insaciável é o que leva o analista a ir além do esperado. É olhar um número e não se contentar até entender o que está por trás dele. Aliada a isso, vem a capacidade de pensar criticamente, questionar os dados, buscar fontes alternativas, validar se as conclusões fazem sentido. O analista curioso e crítico não aceita resposta fácil; ele investiga a fundo, formula hipóteses e explora diferentes ângulos até chegar à verdade. Esse faro investigativo é, de fato, o que separa um mero gerador de relatórios de um detetive de dados de primeira linha.
  • Comunicação e data storytelling: é a arte de dar contexto e significado aos números. Envolve criar narrativas com os gráficos, destacar o mais importante e adaptar a mensagem para o público certo (não adianta encher o CEO de tecnicês, assim como uma equipe técnica vai querer ver mais detalhes dos dados). Quando você domina essa habilidade, seus insights engajam as pessoas e inspiram ações. Comunicação eficaz transforma um gráfico em uma decisão milionária tomada com confiança.
  • Visão de negócio: significa saber quais problemas são mais urgentes para a empresa, quais métricas realmente importam, quais trade-offs existem. É conectar os números à estratégia. Desenvolver essa visão vem com estudo e experiência: participe de reuniões de outras áreas, pergunte sobre os desafios dos colegas de produto, marketing, operações. Quanto mais você entende do negócio, melhor você prioriza suas análises para gerar impacto de verdade.
    • O verdadeiro valor está em relacionar dados com o mundo real da empresa.
Beleza, você já sabe o que faz um analista de dados e o que precisa saber para se tornar um profissional na área. Mas e o mercado, como está? Prepare-se para boas notícias!

O mercado de trabalho para analistas de dados

Segundo o LinkedIn, a profissão de analista de dados figura entre as carreiras mais em alta em várias regiões. Isso se reflete no dia a dia das vagas: praticamente todos os setores estão atrás desse profissional capaz de extrair inteligência dos dados. O mais louco é que, ao mesmo tempo em que sobram vagas, muitas empresas reclamam da falta de profissionais qualificados para preenchê-las. Ou seja, tem mais oferta do que gente preparada – um cenário dos sonhos para quem está entrando na área.
E não pense que só empresas de tecnologia buscam analistas, viu? Hoje dados são o novo petróleo para qualquer negócio, do financeiro ao esportivo. Dá uma olhada em alguns exemplos de onde você pode atuar:
Finanças - (clique para expandir):
Bancos e fintechs usam análise de dados para tudo, desde detectar fraudes em transações até otimizar investimentos. Um analista de dados num banco, por exemplo, vasculha transações atrás de padrões suspeitos, ou ajuda a prever tendências econômicas para orientar decisões de crédito.
Saúde - (clique para expandir):
Hospitais e empresas de saúde estão cheios de dados de pacientes, prontuários, pesquisas clínicas. Com análise de dados, dá pra melhorar diagnósticos e até prever surtos de doenças. Um caso clássico é usar dados para identificar precocemente padrões que indiquem um surto de dengue ou otimizar a gestão de leitos e recursos hospitalares.
Varejo - (clique para expandir):
Sabe aquelas promoções que parecem feitas sob medida para você? Não é coincidência… é data analytics. No varejo, analistas estudam o comportamento do consumidor: o que ele compra, quando e por quê. Com isso, empresas otimizam desde o estoque nas lojas até campanhas publicitárias super direcionadas.
Marketing - (clique para expandir):
Segmentar públicos, testar qual campanha traz mais resultado, personalizar ofertas em tempo real num e-commerce. Em resumo, entender o cliente pelos dados virou ativo estratégico.
Jogos digitais - (clique para expandir):
Curte games? Pois é, até na indústria dos jogos a análise de dados virou estrela. Empresas coletam toneladas de informações sobre como jogadores se comportam dentro do jogo. Essas informações alimentam decisões como balancear a dificuldade de fases, ajustar mecânicas para manter o jogo divertido e até criar sistemas de recomendações (por exemplo, sugerir itens ou desafios que combinam com seu estilo de jogo). A ideia é usar dados para deixar os games mais viciantes… ops, quero dizer, mais empolgantes e sob medida para o público.
Logística e transporte - (clique para expandir):
Sabe quando você pede um delivery e ele chega rapidinho? Pode apostar que tem analista de dados por trás otimizando rotas e tempos. Empresas de logística analisam dados de entregas, trânsito e até condições meteorológicas para trilhar o caminho mais eficiente para veículos, reduzindo atrasos e economizando combustível.
Esportes - (clique para expandir):
Até os clubes esportivos entraram na onda! Análise de performance de atletas, estratégias de jogo baseadas em dados, prevenção de lesões com monitoramento... Muitos times de futebol, por exemplo, têm analistas dedicados a dissecar dados de partidas e treinos para elevar o nível do jogo. Um filme que ilustra isso, com muitos elementos baseados em fatos reais, é o Moneyball. Vale assistir com esse olhar de dados para entender o real poder deles.
Esses são só alguns exemplos. Poderíamos falar também de agricultura, inteligência artificial, governo e muito mais. A verdade é: se tem dados e decisões a tomar, tem espaço para um analista de dados fazer mágica.

E a grana? O potencial de salário na área

Nós também queremos saber sobre salário, certo? A boa notícia é que carreira de analista de dados compensa no bolso. Com a alta demanda e pouca oferta, empresas estão dispostas a pagar bem para quem consegue transformar dados em resultados. Vamos a números aproximados do mercado brasileiro (tirados do Glassdoor em julho de 2025). Vale reforçar que esses valores podem variar conforme região, porte da empresa e sua experiência:
Analista de dados júnior - (clique para expandir):
No começo da carreira (até ~2 anos de experiência), o salário médio fica em torno de R$ 3.000 a R$ 5.000 por mês. Pode ser um pouco mais alto em grandes centros ou empresas de tech, mas essa é a faixa comum inicial. Nada mal, né? Mesmo como júnior você já ganha um salário competitivo em comparação com muitas outras áreas.
Analista de dados pleno - (clique para expandir):
Com alguns anos de bagagem (2 a 5 anos de exp.), a média sobe para algo em torno de R$ 6.000 a R$ 8.000 mensais. Em empresas maiores, multinacionais ou setores financeiros, é comum encontrar vagas oferecendo entre R$ 9.000 e R$ 10.000 mensais. Nessa fase você já tem autonomia para projetos mais complexos, e as empresas valorizam demais alguém que consiga andar com as próprias pernas nos dados.
Analista de dados sênior - (clique para expandir):
Atingindo um nível avançado (>5 anos de exp. ou habilidades bem especializadas), os salários frequentemente passam de R$ 10.000. Em média, um sênior fica na faixa de R$ 9.000 a R$ 12.000, mas em setores muito aquecidos (tecnologia, bancos, consultorias) dá para ultrapassar os R$ 15.000 por mês tranquilamente. E não para por aí: conforme você progride, pode virar líder de equipe, gestor de dados ou especialista em uma área (como cientista de dados ou engenheiro de dados), o que abre ainda mais potencial de ganhos.
Esses números, claro, são uma fotografia geral. Em centros como São Paulo e Rio de Janeiro, os valores tendem a ser mais altos que a média nacional, enquanto regiões com menos oferta de profissionais também acabam pagando mais para atrair talentos. O importante é notar que a progressão de carreira é rápida – muitos profissionais relatam dobrar salário em poucos anos, conforme adquirem experiência e novas skills. E com o crescimento contínuo da área de dados, a tendência é de valorização constante: a cada ano que passa, mais empresas disputam analistas, o que puxa os salários para cima. Ou seja, entrar agora nessa área é surfar uma onda que ainda está ganhando força.

E aí, quer decifrar o futuro?

Chegamos ao fim do nosso bate-papo, e aposto que agora você já consegue entender o valor dessa profissão. Percorremos juntos todas as etapas da jornada de um analista, desde a caça por pistas nos bancos de dados, passando pela limpeza cuidadosa, a análise e a comunicação persuasiva dos resultados. Vimos que o analista de dados não é um mero gerador de gráficos, mas sim o elo entre os dados e a decisão estratégica, muitas vezes atuando como o braço direito do gestor na tomada de decisões.
Também exploramos como essa carreira dialoga com outras funções e levantamos as ferramentas e habilidades que transformam um profissional comum em um verdadeiro protagonista dos dados.
Mais empolgante é saber que o mercado de trabalho te espera de braços abertos. Há uma infinidade de setores em busca desse profissional e, como vimos, a carreira de analista de dados oferece tanto propósito quanto recompensa financeira.
Seja você um(a) jovem em busca da primeira oportunidade, um(a) profissional de outra área pensando em migrar para dados, ou um(a) estudante explorando caminhos… existe um lugar para você nesse universo.
E aí, ficou com vontade de entrar nessa aventura e decifrar o futuro através dos dados? A boa notícia é que toda grande jornada começa com um primeiro passo.
👉
O caminho para se tornar um profissional de dados de alta performance passa por dominar as tecnologias certas e desenvolver uma base sólida. E é exatamente aqui que queremos te ajudar. Na Rocketseat, temos a formação em Data Analytics – um programa completo, mão na massa e do seu ritmo – para você construir essas competências. Você vai aprender a coletar, tratar e analisar dados com Python e SQL, entender os fundamentos de estatística e criar visualizações claras e estratégicas que transformam números em decisões de negócio. Tudo isso seguindo a metodologia prática da Rocketseat, que você já conhece: nada de teoria vazia, aqui você aprende fazendo, com desafios do mundo real.
Se o seu sonho é se tornar esse detetive da tecnologia capaz de encontrar o “X da questão” em um mar abissal de dados, nós estamos prontos para ser os seus mentores nessa caminhada. Dê o próximo passo na sua jornada e impulsione sua carreira com a gente! O futuro da análise de dados espera por você – e a nossa maior missão é fazer você brilhar, de planilha em planilha, de insight em insight, impactando o mundo através dos dados.
Vamos juntos? O jogo está apenas começando.
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